Baldr saiu, e uma sombra de tristeza caiu sobre a morada dos deuses. Nada poderia aliviar a dor de perdê-lo, quem os Aesir mais amavam. O tempo parecia estar se enchendo, e o ragnarok parecia mais perto do que nunca. O mundo congelou em desespero, esperando pelo Dia do Juízo…
Um Frigg não perdeu as esperanças. Ela sabia, que se alguém for encontrado, que se atreve a entrar na morada de Hel e obter sua graça, Baldr poderá retornar à Terra. Hermod se ofereceu em uma missão, mensageiro dos deuses. Odin deu a ele uma armadura e um capacete de horror para a jornada, para protegê-lo e deter os poderes das trevas do inferno. Nove dias e noites, o filho de Odin cavalgou a estrada, que apenas os mortos vagam, até que ele estava perto do rio Giallar, sobre o qual a ponte foi lançada, brilhando na escuridão eterna com seu próprio brilho dourado. Aqui ele encontrou Modgudr, guardião do Portão de Hel. Apesar de sua forma assustadora, Hermod escalou a ponte, e este se curvou sob ele, pois tão pesado era o fardo da tristeza, transportado pelo mensageiro dos deuses. Ele entrou na terra da morte sem medo, protegido pela magia dos Aesir e pela seriedade de sua missão. Ela reconheceu Modgudr imediatamente, quem é, porque lá, onde vivem os mortos não há segredos, e o levou ao tribunal de Hel.
Lá ele viu Hermod Baldr sentado em um lugar de destaque à mesa da deusa da morte. Ele passou uma noite em sua sede, apreciando a visão de um irmão perdido. No dia seguinte, Hel começou a perguntar, que ela concordaria em dar Baldr para o mundo. A deusa concordou com uma condição, no entanto: tudo que fosse vivo e morto na Terra pagaria a ela um resgate de lágrimas em troca.